O dia do trabalho e os pioneiros da Roselândia.
O dia do trabalho e os pioneiros da Roselândia.
Já fazem quase dois anos minha ultima postagem aqui no blog, e por isso gostaria de me desculpar com aqueles que pacientemente vem acompanhando parte dessa historia que venho contando.
Sobre a jornada de meu Avô Hans Boettcher e seu Irmão Kurt Boettcher (tio avô), paramos no momento em que eles se estabeleceram em Cotia/SP, interior, vindos do Bairro Jabaquara na capital São Paulo, a procura de maior espaço para o cultivo.
É sabido que nenhuma empresa cresce somente com o esforço do dono, sim o dono precisa sempre estar atento e planejar todo o dia a dia de tarefas e esforços, controle financeiro que propicia o cumprimento do planejado
Mas mesmo assim, sem a assistência de pessoas dispostas a colocar seu suor a disposição da liderança de seu chefe, nada anda, e tudo se torna limitado a uma ou duas pessoas, os próprios donos.
A aquisição de uma área maior de cultivo e praticamente crua, em sentido literal, precisou ser totalmente dimensionada para a atividade o qual se pretende desenvolver, e isso só se consegue com muita força de trabalho, mão de obra e muita criatividade e engenharia para desenvolver os potenciais da área em prol daquilo que se prestende.
Por isso, como disse, nada se faz sozinho, em virtude disso o capitulo de hoje será para homenagear o motor da força de trabalho, os colaboradores e funcionários, quem sem eles a historia seria diferente.
Os trabalhadores pioneiros da Roselandia
Desde a aquisição das áreas em Cotia/RS,e ainda durante o período de mudança do Jabaquara bairro da Capital São Paulo, muitas idas e vindas foram necessárias, e nesse período sempre havia a necessidade de funcionários que preparavam a mudança, e aqueles que lá no novo local estão a receber e dar a destinação correta ao que chega, preparação do terreno, plantio e cultivo com capinas , regas e sempre sob os comandos de seus chefes, este período ja foi vencido e o preparo das novas áreas a explorar e expandir contou com a ajuda de uma grande força de trabalho.
No começo a terra era arada com motocultivadores, muito esforço fisico para operar estas maquinas pioneiras era necessário, feitas de ferro e rodas também de ferro eram mais difíceis de operar do que os motocultivadores atuais, muito mais leves e versáteis. Com o tempo os primeiros tratores foram adquiridos o que aumentou a capacidade de trabalho.
Ainda no início até um Jeep Willys foi utilizado para puxar o arado, tal fato durante minha estada em que morei e trabalhei na fazenda me foi relatado por funcionários mais antigos, em primeiro momento não acreditei, mas após verificar em algumas fotos antigas ficou comprovado a verdade.
Feito o trabalho pesado, lavrar a terra, puxar arado, seja de trator, motocultivador, resta ainda muito esforço, abertura de canteiro, preparação de mudas, plantio, o trabalho não pára, enquanto uma turma prepara uma fase do trabalho outra já está trabalhando para executar a fase seguinte garantindo a eficiência e continuidade da produção .
Por fim, nesse dia do trabalho resta aqui a homenagem aos pioneiros da Roselandia, os trabalhadores que ao longo dos anos da empresa ajudaram a construir uma história épica, sem o qual, e sem ajuda deles nada seria possível, gerações de trabalhadores passaram pela empresa, muitos lá tiveram o seu único trabalho, passaram uma vida, outros foram e voltaram, ainda há aqueles que trabalharam em outros setores da empresa, na administração da sede da fazenda, na loja, os que cuidavam do roseiral , as cozinheiras do refeitório, o pessoal que cuidava da expedição das encomendas, as meninas que abriam as correspondencias com os pedidos de compra, o pessoal das estufas e viveiros, a turma da limpeza e que cuidava de deixar os limites da fazendo e cercas sempre livres do mato, tudo sempre impecável, e muitos outros...que ainda farão parte dos novos capítulos.
Nas fotos acima, o pessoal do campo reunido, sob o comando de Hans Boettcher no Jeep acima, puxando um implemento engatado para plainar o terreno.
A todos aqueles e suas gerações, minha profunda gratidão e homenagem ao esforço , trabalho e que não tiveram medo de sujar as mãos de terra, molhando-a com seu suor, o maior adubo que a agricultura pode ter, que este 01 de maio seja um otimo dia de feriado a todos os trabalhadores deste Brasil. Muito obrigado, e abraço a todos.
Breno Boettcher.
bom dia!
ResponderExcluirhá expectativas de retorno das atividades?
seria bem interessante, nao há nada hoje parecido no mercado nacional...